26.11.06

As várias coisas destes dias

Amor: "E ninguém nem percebia / que o real e a fantasia / se separam no final" (Elomar)
Mas aí é que tudo acontece.


Teatro: "Palmas pro artista confundir / pernas pro artista tropeçar" (Edu Lobo e Chico Buarque)


E dá a impressão de que a vida foi ontem.

Vestibular: "E mesmo que não estude, ele embroma / com tanta perfeição que sempre saia com um diploma" (Grupo Rumo)

Provinha teste...

Crianças: "Já vou embora, mas sei que vou voltar / Amor não chora, se eu volto é pra ficar" (Geraldo Azevedo e Geraldo Vandré)

São boas as mãos que ficam. E eu volto, claro.

Morumbi: "Quando vires um camponês / Põe-te logo à espreita / Tira-lhe o que puderes / Um tostão que seja / Mete-o em cordas / Dá-lhe muitas sovas / Amassa-o, enfia-lhe o punhal / Tortura-o, queima-o, enforca-o / E cospe no final" (Companhia do Latão)

Um dia os portões se abrirão.

16.11.06

jogando Artilheiro

(Que seja só afirmação besta, mas eu vou dizer!)

Gol de bicicleta. Só isso.

Gol de bicicleta.

13.11.06

Valsinha

Amor, olhares cristalinos
(o Universo tão escandaloso)
venha comigo e então
voamos.

3.11.06

círculos viciosos: sou infeliz porque amo, amo porque sou infeliz; não sei me relacionar porque não me relaciono, não me relaciono porque não sei me relacionar; sofro porque não vivo, não vivo porque sofro.