17.2.05

Nem bem fechei a boca, já me muda o espírito e me vêm novas palavras

Abram-me todas as portas!
Por força que hei de passar!
Minha senha? Walt Whitman!
Mas não dou senha nenhuma...
Passo sem explicações...
Se for preciso meto dentro as portas...
Sim — eu, franzino e civilizado, meto dentro as portas,
Porque neste momento não sou franzino nem civilizado,
Sou EU, um universo pensante de carne e osso, querendo passar,
E que há de passar por força, porque quando quero passar sou Deus!
Tirem esse lixo da minha frente!
Metam-me em gavetas essas emoções!
Daqui pra fora, políticos, literatos,
Comerciantes pacatos, polícia, meretrizes, souteneurs,
Tudo isso é a letra que mata, não o espírito que dá a vida.
O espírito que dá a vida neste momento sou EU!

Que nenhum filho da... se me atravesse no caminho!
O meu caminho é pelo infinito fora até chegar ao fim!
Se sou capaz de chegar ao fim ou não, não é contigo,
E comigo, com Deus, com o sentido-eu da palavra Infinito...
Pra frente!
Meto esporas!
Sinto as esporas, sou o próprio cavalo em que monto,
Porque eu, por minha vontade de me consubstanciar com Deus,
Posso ser tudo, ou posso ser nada, ou qualquer coisa,
Conforme me der na gana...
Ninguém tem nada com isso...
Loucura furiosa!
Vontade de ganir, de saltar,
De urrar, zurrar, dar pulos, pinotes, gritos com o corpo,
De me cramponner às rodas dos veículos e meter por baixo,
De me meter adiante do giro do chicote que vai bater,
De ser a cadela de todos os cães e eles não bastam,
De ser o volante de todas as máquinas e a velocidade tem limite,
De ser o esmagado, o deixado, o deslocado, o acabado,
Dança comigo, Walt, lá do outro mundo, esta fúria,
Salta comigo neste batuque que esbarra com os astros,
Cai comigo sem forças no chão,
Esbarra comigo tonto nas paredes,
Parte-te e esfrangalha-te comigo
Em tudo, por tudo, à roda de tudo, sem tudo,
Raiva abstrata do corpo fazendo maelstroms na alma...

(...)

Abram-me todas as janelas!
Arranquem-me todas as portas!
Puxem a casa toda para cima de mim!
Quero viver em liberdade no ar,
Quero ter gestos fora do meu corpo,
Quero correr como a chuva pelas paredes abaixo,
Quero ser pisado nas estradas largas como as pedras,
Quero ir, como as coisas pesadas, para o fundo dos mares,
Com uma voluptuosidade que já está longe de mim!

Não quero fechos nas portas!
Não quero fechaduras nos cofres!
Quero intercalar-me, imiscuir-me, ser levado,
Quero que me façam pertença doída de qualquer outro,
Que me despejem dos caixotes,
Que me atirem aos mares,
Que me vão buscar a casa com fins obscenos,
Só para não estar sempre aqui sentado e quieto,
Só para não estar simplesmente escrevendo estes versos!
Não quero intervalos no mundo!

Quero a contigüidade penetrada e material dos objetos!
Quero que os corpos físicos sejam uns dos outros como as almas,
Não só dinamicamente, mas estaticamente também!

Quero voar e cair de muito alto!
Ser arremessado como uma granada!
Ir parar a... Ser levado até...
Abstrato auge no fim de mim e de tudo!

Clímax a ferro e motores!
Escadaria pela velocidade acima, sem degraus!
Bomba hidráulica desancorando-me as entranhas sentidas!

Ponham-me grilhetas só para eu as partir!
Só para eu as partir com os dentes, e que os dentes sangrem
Gozo masoquista, espasmódico a sangue, da vida!


(trechos de “Saudação a Walt Whitman”, de Álvaro de Campos)

Mas não é que logo depois de apenas copiar esse poema, já me vêm as idéias a embaralhar-se numa cabeça que permite que assim elas façam, e já me vêm outros sentimentos outras sensações que me fazem querer escrever outra coisa, e a outra coisa que eu queria escreve não tenho coragem de escrever, porque normalmente não se diz coisas dessas, coisas dessas machucam os outros, aqueles que dizemos ser nossos amigos, eles podem ser machucados por nossas palavras, é o que nos dizem desde que somos pequerruchos e nada entendemos, e nos fica essa idéia maldita em nosso superego maldito, e nossa sinceridade se acobarda diante do senso moral idiótico que criou nossa sociedade para nos segurar, nos impedir de dizer essas coisas, afinal é verdade, poderiam machucar mesmo, como poderia machucar eu me postar diante de ti e falar – Eu não te amo – Eu não sou seu amigo – Eu não sei ter amigos ainda – Talvez eu nunca saberei.

Assim, também.

Os outros. Aula de Literatura do Professor Pedro, aluno do Prof. Antonio Candido (do que ele se orgulha e faz alarde):
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
(...)

Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
(...)
Eu, que quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
(...)

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma covardia!
Não, são todos o Ideal, se os ouço e me falam.
(...)

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

(...)
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


(trechos de “Poema em linha reta”, de Álvaro de Campos)

Eu sou heterônimo de mim mesmo. Mas mim mesmo não existo.
E são esses aqueles que eu temo ferir? Feridos eles não podem ser, ou podem, mais príncipes serão se puderem. E eu mais infame.
E como direi a vocês quem eu sou? Quão risível não será afirmar uma identidade difusa, borrada como a imagem desse monitor quebrado de computador, perante identidades régias? nobres? sacras? virgens?

Sujo sujo,
Mais que sujo!

turvo turvo
a turva
mão do sopro
contra o muro
escuro
menos menos
menos que escuro
menos que mole e duro menos que fosso e muro: menos que furo

escuro
mais que escuro:
claro
como água? como pluma? claro mais que claro claro: coisa alguma

e tudo
(ou quase)
um bicho que o universo fabrica e vem sonhando desde as entranhas

azul
era o gato
azul
era o galo
azul
o cavalo
azul
teu cu


(trecho de “Poema Sujo”, de Ferreira Gullar)

Por que sou eu tão pequeno, parecendo aos olhos comuns tão grande?
Por que sou eu tão intimidado, crendo eles que sou tão intimidante?
Por que sou eu tão moribundo, vendo o mundo que estou tão vivo?
Por que sou eu tão fraco, e ainda assim eu vos faço chorar?

Fazer-vos chorar é o que menos quero, ou não é, mas se fosse poderia ser. Vós que sois tão... tão... aqui.
Mas sois sóis aqui geogràficamente, me sois estranhos sóis escuros quando se trata de uma aqui-ez humana e não apenas métrica.
E mesmo assim temo dizer-vos a verdade: que eu não... que vós não sois... que o mundo, enfim, não é o lugar que credes que ele é, que o mundo é terrível terrível, que o mundo não é um lugar, é um lugar é claro assim nos diz o senso comum, mas não é um lugar para mim, é um lugar para vós e apenas vós, vós que sois príncipes lindos loiros leves santos.

Poesia poesia sou um citador áutrico, não existo enquanto nada, e sei citar sempre textos músicas que falam exatamente o que eu quero falar, mas não existindo eu nada posso falar, e ainda não existindo eu nada posso querer, além de ligar o computador acessar o meu usuário abrir o Word e despejar palavras palavras o mais rápido possível, fingindo não poderem parar meus dedos, eles dóem reclámam mas eu minto para eles e digo que não podem parar e eles escravizados como bactérias que produzem insulina produzem para mim palavras que nem sei se são as minhas, que nem sei se eu sei dizer dizido, se eu sei falar falado como têm de ser faladas as palavras se realmente quisermos que elas virem significados, assim que as pessoas as entendam, e eu deveria imprimir cada um de meus posts no pato na ratoeira e lê-los em voz alta em praça pública sobre um caixote de sabão, mas não, mas não não não, sabão não, escondo meus posts bem escondidos na Inter-rede, que invenção genial essa de um esconderijo às vistas de todos, como não pensei nisso antes, porque não tinha nascido, e já era morto.

Poesia concreta
Nada mais é
Do que palavra
Desfalada.

Poesia concreta
É
Palavra morta.

Poesia concreta
É
A beleza da podridão da linguagem.

Pois toda linguagem
É
podre
por natureza
por essência
por criação
por triste fim
por embriaguez.

Fazer poesia é uma tarefa muito superestimada na sociedade atual, coloca-se novamente o poeta na torre de marfim, mas o poeta que é poeta sabe que seu verdadeiro lugar é no meio da rua em dia de feira, comendo do chão as verduras que caíram e ninguém mais as quer.
Fazer poesia não é glamouroso, poeta algum merece “meus parabéns, feliz poema novo, muita próspera vida para o senhor doutor, muito obrigado por nos enriquecer a vida com tais esplendorosíssimos riscos num papel”. Mais vale o papel em branco, a poesia doentia não lhe sujando, a poesia virulenta não lhe infectando, as palavras impuras não o maculando, ímpias ímpias ímpias as palavras nuas desnudas putas palavras putas abrindo as pernas para o leitor, que as cobre, as consome febrilmente, para depois limpar o suor da testa e suspirar “muito obrigado por nos enriquecer a vida com tais esplendorosíssimos riscos num papel”, o leitor come a poesia e faz alarde, conta pra todo mundo, coloca no seu blog que comeu a poesia, e a poesia nem fama de puta ganha, devia ganhar: é, mas enfim se as famas fossem proporcionais aos merecimentos, nada mais poderia ser proporcional nesse mundo, seria o fim das ciências exatas, que triste que nos seria tal acontecimento, então a poesia não é puta, é virgem imaculada num pedestal d’ouro-ado, vestindo diáfanos véus brancos e com uma flor de cacto em sua orelha.

Puta a poesia, cobre páginas e páginas, faz o texto parecer mais longo, faz parecer que eu escrevo muito muito que trabalho, trabalho porra nenhuma, eu estou aqui sentado folgado dormindo, minhas mãos é que trabalham por mim, escravas idiotas que nem entender o que escrevem entendem, se entendessem poderiam fazer uma revolução, aí estaria eu perdido, sem mãos para me
Servir como
Escravos
Copeiras
Amas
Garçonetes nuas, não por fora mas por dentro, com saia e camisa e sapato, mas não tem calcinha, para permitir mais rápido acesso à

Puta a poesia, a poesia que eu faço, pelo menos, pois não quero fazer uma poesia que não possam todos foder. Opa, olha aí, já soltaram um palavrão minhas mãos, aí está o problema de redigir estes transes que eu redijo periodicamente aqui na ratoeira, vira e mexe minhas mãos dão um jeito de encaixar um palavrão na história, um foda-se um porra um caralho, sujificar meu poema, o cu lá de cima não fale que não é meu, é do Ferreira Gullar, ele pode, eu não, o meu cu não vale.

O meu cu não vale.

Indignadas saem correndo as jovenzitas leitoras, indignadas é pouco: horrorizadas. Como protesto, como manifesto da Moralidade e dos Bons Costumes contra o a(u)tor do post, não se comentará lá embaixo, boicote aos palavrões, às sujeiras, Às Impurezas desse Mundo-Chão, que o chão é um universo todo diferente: “Estava cansado de pés, cansado do chão, cansado daquele universo – pois sim, o chão é todo um universo diferente, um universo onde as pessoas largam o que não querem que pertença ao seu universo, um universo de lixo, insetos e pés.” (trecho de um conto meu).

Sujo sujo, mais que sujo!
Ah, se eu me chamasse caramujo!
Seria um molusco, não seria uma solução.
Sujo sujo, mais que sujo!
Mais sujo é o meu ********.

Sou ímpio, ateu, não reconheço as autoridades que regem a vida das pessoas direitas. As autoridades da Amizade, do Amor, da Paixão, do Calor Humano. Sou ateu, ímpio, admito o que sempre se considerou inadmissível, inadmitível, incoerente inconseqüente incongruente. Admito o Frio, o Ódio, admito a Solidão o Abandono Admito o isolamento o suicídio: Os Suicidas Tinham Razão.
Os não suicidas não têm razão. Cães lambões, idiotas, caidores de cachoeira: caídos porque não se jogaram, e se não se jogaram são idiotas lambões cães sem razão. E mais idiotas os que vão lá buscar. E mais idiotas os que se assustam, mais idiotas os irmãos. E mais idiotas os que não admitem. E mais idiotas os que choram, os que sentem.

Sou superior a essas coisas de sentir, chorar, mentir.
Mas só o mentir inferior, porque há o mentir superior.
Minto, desculpem-me.
Sou superior a essas coisas de desculpar-se.

Sujo sujo, mais que sujo!
Ah, se me chamasse o dito cujo!
Eu iria lá ver o que ele queria de mim.
Sujo sujo, mais que sujo!
Mais sujo não há, não assim.

Mas não, não pode, cadê o lirismo? A musicalidade?
Cadê o modernismo?
Hoje em dia, até a lírica que recusa as regras foi regrada. Que bonito fazer um poema assim, assim aí, não é mesmo? Oh que bonito! Oh que bonito! Que belo que é um poema de inspirações modernistas! Que belo um poema que nós já achamos belo antes de lê-lo! Oh que belo! Oh que belo!
Mas recusamos qualquer coisa que não possamos avaliar a partir do nosso preconceito. Não pode, cadê tudo aquilo que eu conheço que é um poema revoltado? Para ser revoltado, tem de se seguir as regras da revolta, quem pensas que és revoltando-te assim sem mais nem cabeça, sem menos nem pênis? Quem pensas que és para revoltar-te em verdade?
No meu comando, a revolta só pode ser a mesma que sempre aconteceu. Toda e qualquer revolução tem de ser feita nos moldes do que havia antes dela, nos moldes daquilo que ela quer derrubar, nos moldes que eu aceito eu aceito eu eu eu aceito aceito aceito.

Sujo sujo, mais que sujo!
Ah, se me chovesse na vulva
Aí então não rimaria com sujo.
Sujo sujo, mais que sujo,
Mais suja é a cadela Ugolina que anda a babar-se de sangue, rosnando às portas, uivando em praças e jardins, pelas ruas ermas de Lisboa, mordendo furiosa o próprio ventre onde já está a gerar-se a próxima ninhada.
Mais sujo é o meu coração.

Vade, vade, retro vade!
Se eu me chamasse Carlos Drummond de Andrade,
Hoje já não poderia viver
Com o desgosto da desprostituição da poesia
Vendido não seu sexo, seu por-trás.
Vade, vade, retro vade!
Maldade é o meu coração.

Após o surto, [agora], é a melhor parte. Porque a compulsão-obsessão, o desespero, já passaram todos. Ficou a calma sádica, o frio cruel, o metodismo que mantém o mesmo tom sujo maldoso do surto, mas com t-o-t-a-l controle da situação. Agora posso ferir intencionalmente, não preciso me preocupar em falar alguma bobagem e machucar alguém.
Mas acho que acabei de fazer isso.

Medo, medo, mais que medo!
Ah, se me chamasse eu Azedo
Seria um gosto, não seria um nome
Ou um verso
Ou um poema
Ou um sentido.
Medo medo, mais que medo!
Mais cedo me vem o caixão.

Mais cedo me vem o colchão.

Mais cedo me vem a questão: ser ou não ser? Ei-la. Será mais...

Nobre, nobre, mais que nobre!
Se reagisse o ácido com o cobre
Seria uma química, não seria aviação.
Nobre, nobre, mais que nobre!
Mais nove e tenho quinze.

Mais nove e é dia vinte e seis.
Mais nove e é novembro.
Mais nove e é 2014.
Mais nove e acabou.
Você está lendo esse esquisitíssimo post dizendo “Bah, ele não escreve nada com nada, essas coisas nada significam”. Ou então, se você não tiver coragem de pensar o que sabe ser verdade, pensará “Poxa, eu não entendo mesmo esse garoto”, e irá comer bolachas. Gosta de bolachas. Poxa, você só queria comer bolachas, estava com fome, ou vontade de comer um docinho, que coisa, não é tão grave assim, está agora a te incriminar esse Artur, que direito ele tem de faze-lo, a culpa é dele que fez um post tão grande e tão chato, fique ele agradecido que só fiz um intervalo pra comer uma bolacha, que não parei pra dormir ou pra ler o blog de outro.
Mas algum de vocês também há de ter feito isso.
Não me entende? Me pergunta.
Chega pra mim e pergunta: o que quis dizer esse trecho? Não entendi.
Pergunta que eu explico, faço esquema ana-bruner da frase, analiso o poema com carinho e amor só pra você.
Ou então eu direi: descubra, isso não foi feito para ser explicado, foi feito para ser lido e talvez desvendado.
Ou direi: nada, nada significa, é só porque rimava. É só porque parecia certo. Talvez alguém possa achar um significado, mas eu não tinha uma intenção consciente quando isso escrevi.

Olho, olho, mais que olho!
Ah, se me pegasses no colo,
Eu seria um tumor, não seria um amor.
Colo, colo, mais que colo!
Mas olha o meu coração:

Vou lançar um livro com mil e uma versões diferentes da célebre estrofe.
Espero que você,
Ao menos você,
O compre.
E quem sabe me
Peça um
Autógra
Fo.
Com muito prazer eu farei um pra você
Que leu pacientemente
Dez páginas de post
Reclamando do mundo.
Sábio é você, que se contenta
Em assistir
O espetáculo do Fundo.
Ao menos você.

Do mesmo sujo poema já citado:

lará lará larará
lará lará larará lará larará lará larará
lará lará lará
lará lará lará

IUÍ IUÍ IUÍ IUÍ IUÍ
iuí iú iuí iuí iuí iuí iuí

(...)

VAARÃ VAARÃ VAARÃ VAARÃ

tchuc tchuc tchuc
tchuc tchuc tchuc

TRARÃ TRARÃ TRARÃ
TRARÃ TRARÃ TRARÃ

nada
vale
nada
vale
quem
não
tem
nada
no
v
a
l
e
TCHIBUM!!!

4 Comentários:

Blogger Pure disse...

Me perdoe. Me pedoe pois sou baixo e peço perdão. Me perdoe por não perceber antes, por não me interessar antes, por não ver antes. Me perdoe pelos abdaços que perdi, pelas lágrimas derramadas, pelo sangue escorrido.

Obrigado por fingir que está tudo bem, por nos fazer de bobos para percebemos que não somos apenas nós que fingimos, que escindemos.

Me desculpe,
e obrigado.

21/2/05 20:45  
Blogger Ozzer Seimsisk disse...

Tá bom, Tu. Mas por que quinze? Mais nove e eu tenho quinze. Por quê?

Esse post foi tão hipnotizante que poderia tê-lo lido eternamente se fosse um círculo não uma linha com forma termometral, não sei se você me entende.

Quero saber de você.

Queremos saber

22/2/05 23:24  
Blogger yuribt disse...

Sim, queremos.

E VOCÊ? Quer?

23/2/05 19:25  
Blogger Artur disse...

Quero, mas acho que melhor seria conjugar esse verbo como "queria" (isso é um pretérito imperfeito, mas meio que tem sentido de futuro do pretérito, não?).

26/2/05 21:01  

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