9.2.05

Nu

Como ria-se de mim quando ele abaixava as minhas calças
Mostra
Cora
Chora
Toca
Roga

Monstra

ou
viu
riu
sem (nada)
tiu
Como ria-se de mim quando eu tocava.
Fala
Falo (s)
Cala
Calo (s)

guarda costas
faz favor
costas
bostas
rosas
rosa
choque
roque
xeque
mate
me
s
mo
nu
vê?
crê
ri

l
nada
fico
sem (nada)
nata
sen
tiu
gosto (u)
gozo (u)
eu
nu

eu
se
nu
x
Como ria-se de mim quando eu falava.
como
como
como
corno
cono
tativo
dativo
manumépossivo
contínuo
denso
tranqüilo
finito
em in
fim fin
ito
hipo
frígi(d)o
lócrio
lacra
a boca
não fala
cala
tu
nu
cala
do
r
cala
cara
caro
claro
cala

à merda
vou
estou

nu

eu
se
nu

eu
quando
nu
tão
eu
quanto
nu
Como ria-se de mim quando eu chorava.
de
dor
de
ar
dor
de
a
mor
reu
meu
teu
seu
me
te
u
com(eu)
meu
a
mor
dor
cor
reu
niu
nihil
nada
água
vida
(contida)
hoje
em
dia
a
dia
por favor
sim?
não
dor
sim
não
viu
vida
aqui
eu
nu
não
vi
vi
(da)
aqui
hoje
em dia

a
dia
faz favor.
Como ria-se de mim quando eu sofria.
Besteira.
ama
outro?
sofro
morro
vômito
música
ama
eu
nu
que (foi?)
sou
será
que
sou
água

grima

r

moído
mi
co (nu)

tiado
sol
avanco (avante!)
mas por enquanto fico


mio:
exagero
elogio
pio
ópio
ó
argh
ar!
ffffu
ssssi
fffffu
ssssi
fu (dido)
sível
horrivel
fome
come
fome
come
fome
e
como
como
eu
nu

eu
se
nu

eu

não
quero

eu
Como ria-se de mim quando eu gritava.
eu
nu
não
mais
em
mi (m)
co
vós
nus
todos
nus
eu
vi
ou
vi
da
vós
nus
vós
sois
(sóis)
todos
nus
aos
olhos
meus
mi (m)
co
somos
todos
nus
não
mais
mi (m)
co
sangue
rosto
vós
nus

a
bem da verdade
só eu
nu
mas
vós nus
não
nus
para mim
preciso
rir
de vós
como
vós
rides
de
mim

mas
só eu
nu
e só
eu
se
nu
só eu
(ZOMBAI!)
(VINDE!!)

só eu
cás carça
arriada.

Vinde.

7 Comentários:

Blogger Pure disse...

Eu tô aqui... pra qualquer coisa...
Te amo, te adoro...
Para sempre...
Luque

10/2/05 16:50  
Blogger Artur disse...

Eu tô começando a pensar que o Luque não lê os nossos posts...

ou, se lê, não entende...

ou, se entende... não, não entende.

((Olha! A tela de comentar do blogger mudou!))

11/2/05 23:11  
Blogger Pure disse...

Posso não entender, na maioria das vezes não entendo, mas leio, mesmo sendo difícil (principalmente o que você escreve, Artur).

Se não entendo, peço, expliquem, pois não mais quero ficar sem entender.

11/2/05 23:35  
Anonymous Anônimo disse...

Quando o Diogo me explicou o que o Luque entendeu eu consegui ver também, mas quando eu li pensei em outras duas coisas, uma delas levemente parecida, mas diferente em conjecturas alheias.

Eu só acho que um texto pesado desses (e musical, muito musical) tem algum significado por trás de si. Qual? Não sei.

13/2/05 21:07  
Anonymous Anônimo disse...

Lindo, pesado (díssimo), profundo.
Carregado de simbolismos.
Se eu não tivesse vindo aqui por conta de um comentário do Bruno, te chamaria correndo pra conversar.
Esse poema concreto merecia uma apresentação mais elaborada.
Bjs

14/2/05 14:29  
Blogger Sam disse...

Gostei, lírico, desiludido...Cínico? Um certo senso de humor cruel, de quem ri de si. Lembranças de prima experiência? Não responda. É retórica.

16/2/05 14:45  
Blogger Ozzer Seimsisk disse...

Lindo! Lindo
(você e o que você escreve)
mas duro.
De forma q quase espero não ter entendido
como se todo o mundo tivesse feito uma porção de besteiras
Mas lindo. Mesmo

16/2/05 21:05  

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