Dialetiquinha pobre e apaixonada
ou
Madrigal sujo
E sem destino, e louco, sou o mar
Patético, sonâmbulo e sem fim.
(Vinícius de Moraes)
Sou o mar,
E em mim te vejo entrar,
Pisar minha testa sem pensar.
Te cubro com minhas águas e sou o mar!,
E te salgo e te observo, tu estás em mim a me brincar
E eu estou em você a te abrir, a te preencher, a te gozar...
Tu me presenteias, não com seu desejado corpo: com teu lixo.
Teus dejetos me ofereces ou me cospes simplesmente.
Como, ávido, teus restos como faz um bicho,
De tudo (amor, comida) carente,
E em mim te vi mijar!,
Sou o mar...
Patético
Eu sigo-te
Sonâmbulo
Espero-te
Ignoro se
Me vês assim
Um lixo que
De lixo vais
Encher sem mais
E sigo-te
E sigo te
Amando só
E nada mais
Contente estou...
Sou um mar,
..................................................
E com teu mijo cresço, gostosamente, em volume e em calor...
11/01/06
ou
Madrigal sujo
E sem destino, e louco, sou o mar
Patético, sonâmbulo e sem fim.
(Vinícius de Moraes)
Sou o mar,
E em mim te vejo entrar,
Pisar minha testa sem pensar.
Te cubro com minhas águas e sou o mar!,
E te salgo e te observo, tu estás em mim a me brincar
E eu estou em você a te abrir, a te preencher, a te gozar...
Tu me presenteias, não com seu desejado corpo: com teu lixo.
Teus dejetos me ofereces ou me cospes simplesmente.
Como, ávido, teus restos como faz um bicho,
De tudo (amor, comida) carente,
E em mim te vi mijar!,
Sou o mar...
Patético
Eu sigo-te
Sonâmbulo
Espero-te
Ignoro se
Me vês assim
Um lixo que
De lixo vais
Encher sem mais
E sigo-te
E sigo te
Amando só
E nada mais
Contente estou...
Sou um mar,
..................................................
E com teu mijo cresço, gostosamente, em volume e em calor...
11/01/06
2 Comentários:
Blá, já que eu sou um péssimo poeta, resolvi que não preciso me preocupar em ser prolífico demais e perder a qualidade ^^
Ser péssimo é muito interessante. Artisticamente falando.
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