6.1.06

Poema com um asterisco no centro
ou
Te esperando e

E eu deito na cama te esperando e
Que venha um pensamento de você
Que não seja mais a dor de te querer
E de querer dizer que eu te amo tanto...

E eu, contando as sílabas que fiz
Pra ti nesse poema e em tantos outros
Que já não dizem nada e são tão poucos
Pra marcar no tempo o quanto que te quis...

E eu, tentando e tanto me esforçando
Pra te amar assim singelo e simplesmente,
Proibido, não importa o quanto tente,
De mesmo sem te ter seguir te amando...

*

E Tu segues, distante, o calendário
E olhas para teu futuro infindo
Como se, pra ti, até fosse bem-vindo
O tempo que me espreita sanguinário...

E Tu, sem medo, somes no oceano
Mergulha cem mil léguas para o fundo
Procuro-te, chorando, pelo mundo:
Inútil é meu esforço sobre-humano...

E Tu, sem nem saberes, me ignoras
Nem se rebaixa ao nível de meus olhos
Despreza a eterna lágrima que molha-os
Com teu sadismo inato me apavoras...

06/01/06

2 Comentários:

Blogger Artur disse...

¬¬ eu acho que é culpa de vocês que eu fique escrevendo poemas ruins! Eu não tenho controle sobre minhas ações! Vocês que tem que me impedir de fazer isso!

6/1/06 16:51  
Blogger Ozzer Seimsisk disse...

Seus poemas estão até menos ruins, sabe?

23/1/06 00:37  

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