22.7.04

Coisas

Coisas, coisas... coisinhas. Coisinhas. Cousinhas bem pequenas. Pequerruchinhas.

"Eu sou a coisa, coisamente."

"Já não me convém o título de homem."

Frases desnexadas sem sentido... Pleonasmo. Pleno. Pleine-lune. Cheia.
Palavras são só palavras. Eu também as leio de uma forma desconexa. A ordem não tem importância nenhuma. Leia um livro de filosofia aleatòriamente. Seria engraçado, sim! Já leste um livro de filosofia? Bagunçando os capítulos? Bobagem: formalidades, formalidades. Burocracia. Hipocrisia, ideologia, dogma. Pragma. Magma. R.

Eu sou a coisa.

Eu falo, mas não ouço minha própria voz. Será porque o som dos meus pensamentos abafa esse barulho? Hm, será?

O homem quer ir à Lua.

Deixa o universo todo igual; ele todinho.

Sinto falta das aulas de português na sétima, sexta ou oitava série. Peça de teatro, livro surrealista, história para crianças, fábula italiana, conto de mistério, terror ou... Brecht, Machado de Assis, García Marques, Tolkien, Carrol, Poe, poemas de Drummond, Mário Quintana, Melo Neto, Cecília Meireles.... O Hobbit, O Chamado da Floresta, O Alienista, Alice, Don Quixote, Visconde Partido ao Meio, Haroum. Escolher um livro foi legal...

"Minas é dentro e fundo."

Ou não. Ou sim. Quem sabe?
Tenho uma suástica carimbada no pulso direito.

Aiai...
Sou um emaranhado de nadas
e não quero soltar jamais.

"Sou um fantasma de máquina
de sentimentos sangüínios
carne de metal."

É feia, mas é uma flor. Furou o asfalto, o nojo, o tédio e o ódio.

Cousa pequena!

"Somos soldados do pântano,
cavando lama com a pá,
cavando lama com a pá
lama com a pá
lama com a pá pá pá..."

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