19.7.04

E um dia...

Sabe o quê? Eu estava certa. Eu descobri que menti: 'tá tudo errado. Procurar no vento não responde nada; caçar na terra não diz quem nós somos... Podíamos simplesmente procurar por nós mesmos nos olhos dos outros. As respostas, as perguntas, todas aquelas bobagens, está tudo lá. Ou não. Ou, sei lá. Escrever aqui é como fazer prova de história; quem se importa se as coisas não fizerem sentido... Você não faz sentido. Você é uma máscara. A máscara, de qualquer forma, é apenas uma visão da sua face mais aparente — ela é parte integrante do seu ser. Mas não dói? Quem se importa, tudo dói. Tudo, até as coisas boas... Eu te vi chorar por causa dela...E eu te vi morrer. Milhares, milhões de vezes eu provei teu sangue... e sabe o quê? Ele tinha o mesmo gosto insípido de todos os outros.

O que eu estou querendo dizer? No fundo, somos todos iguais. Os mesmos medos e desejos. Essa maravilha de diferenças é apenas nossas camadas mais externas. Ainda assim, não deixa de ser a parte mais importante do nosso ser.

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