9.5.06

...

saco...

...

Desisto.

Não sei de quê.
Mas desisto.

(...)?

Estou esperando... vamos lá, estou esperando!
Como você demora...

Não devia me importar se fui desprezado por Deus, mas me importo.

Não devia me importar por perder o dia das mães (um dia comercial, artificial etc.), mas me importo.

Não devia me importar com o pouco tempo que tenho pra ver vocês (a vida é assim mesmo, as pessoas não vêm seus amigos, não é?), mas me importo.

ponto.

adeus batucada, adeus batucada querida... (e guardo no lenço [ou no lençol?] uma lágrima sentida)

Sabe,
você foi a primeira pessoa que vi como amiga
você foi a primeira amiga que me vi amar
agora não sei se ainda te amo...

Adeus, meu lindo amor (eu vou embarcar...)

Antes eu achava que estava prolongando minha paixão por Você por orgulho amoroso, só por teimosia, por não querer largar.
Percebi que não: continuo apaixonado por ti porque não tenho o que fazer depois de perder essa paixão. Não tenho para onde ir. Me desapaixonando, passaria a ser nada.
Então ainda te quero. Paixão, paixão mesmo, doença do amor possível-impossível.

...

Desafio Deus. Falo com Deus diariamente. Às vezes, então, acho que acredito em Deus, e só não admito porque sou orgulhoso do meu ceticismo. Mas não: quando realmente penso na possibilidade de crer, percebo que é ridículo, absurdo.

A todos os que acreditam que Deus existe:
Vocês são idiotas cegos (a ênfase está no 'idiotas').

...

De que adianta, então, querer ser ator? A Arte não é o sentido da minha vida. Estava enganado.

...

Yoshi Oida nos ensina que mudar nosso físico nos ajuda a mudar nossa mente e emoções: diz para abrirmos nosso corpo quando estamos nos sentindo mal, desesperados, e assim nos sentiremos melhor.
É verdade. Eu já tentei, é verdade. Alegria e tristeza são controláveis.
Mas eu não quero estar alegre, prefiro estar triste, não quero ser alegre.
Eu quero ser feliz.

...:...

Felicidade existe ou não?

Existem dois tipos de cosmovisão: aquelas que se baseiam na relação sinonímica viver=sofrer e as que partem do princípio da felicidade possível. No budismo ou no cristianismo medieval, a prática ascética era pra garantir a única felicidade imaginável: a da não-vida. Se tantas pessoas acreditavam na inexistência da felicidade, como será possível que ela exista (vejam bem, o contrário não vale: muitos acreditarem na existência é apenas como muitos acreditarem em Deus: fraqueza, fuga...).
Mas eu acredito (aliás, acho que existem dois níveis de acreditar: em um nível, todos os seres humanos acreditam em felicidade... só não sei quanto ao outro...)

...

Não queria me importar com a beleza. Mas me importo.

4 Comentários:

Blogger Ozzer Seimsisk disse...

sei lá, só porque você não consegue imaginar a felicidade não significa que ela não exista. Não vejo como não acreditar em algo condiciona sua não-existência...

o que é que você está esperando? eu não sei...

9/5/06 21:32  
Anonymous Anônimo disse...

aja como quizer. As pessoas que acreditam em deus sao um pouco mais feliz q nós, artur, pessoas q nao acreditam. Eu não tento falar com ele, pois sei de sua não-existencia, mas insisto q deus é o melhor amigo algumas horas. ele te ouve, ele te escuta,ele não reclama e ainda por cima, não desaparece, não tem como vcc ir longe dele, ele está em todo lugar. É isso q faz as pessoas andarem... Descubra um jeito de fazer a vida fazer sentido... Exemplo, eu: Não acredito em deus, mas sei q tenho uma vida, nem que seja por acaso... porq não aproveita-la? Ora, vamos lá, ja disse q nao se sabe se teremos outra chance aki na terra, se deus realmente existe mas quer q as pessoas acreditem nele sem q ele apareça(hahahahahahahaha). Deus é o amigo imaginario das pessoas. Elas realmente acreditam q ele existe... eu já evoluí, acho que você também. Mas, acredite em Deus, ele é um bom amigo... já salvou muitas pessoas
ahn... desculpa de novo... abraços...

10/5/06 18:24  
Blogger Artur disse...

não sei se vocês percebem, mas nenhum dos dois realmente toca na verdadeira Questão... ficaram numa superfície já explorada, desimportante...

11/5/06 21:20  
Blogger Milla disse...

Sabe, tur, as vezes acho que as pessoas procuram por problemas para provar que a felicidade é inatingível. Não sei como explicar, mas eu vejo gente esquecendo de simplesmente viver, tão imersas em dificuldades que elas mesmas criam ou na possibilidae de problemas que não necessariamente se tornará real... não sei se isso faz sentido. Assim; Deus, existente ou não, é um conforto. Não acho que não acreditar nele seja uma evolução, Ches, pois ele é necessário, se não agora, então algum outro dia. Então por que não aceitá-lo? Isso não fará mal nenhum, até onde eu saiba.

Tá desconfio que uma parte do que eu disse meio que vai contra á filosofia, mas essa não é a questão. Só queria que vocês parassem de pensar tanto em problemas. Não pensar sempre pode ser muito bom... tentem viver mais a parte boa da vida ao invés de mergulharem no lado negro da força!

Tá, depois eu releio isso vejo se o que eu falei foi uma bobagem completa... mas espero que não ^^
Beijão, Tur!!! Te adoro!!

13/5/06 20:25  

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